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O fracasso da Revolução Francesa

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Muitos consideram que o capitalismo moderno e o estado democrático de direito são a concretização dos ideias da Revolução Francesa que foi baseada no lema Liberté, Egalité, Fraternité (Liberdade, Igualdade, Fraternidade). Mas como um sistema que se sustenta na concorrência, no egoismo, na disputa de uns contra os outros, pode garantir Fraternidade ? Como a igualdade pode ser garantida em um sistema que se sustenta na divisão entre classes sociais ? Como a liberdade pode ser garantida em um sistema onde a maioria trabalha 8 horas por dia pra receber um mísero salário mínimo, ou dois salários, ou três, que mal dá pra pagar as contas básicas, tendo apenas uma férias por ano, onde na maioria das vezes o dinheiro sequer dá pra viajar, sendo que a maior parte da riqueza produzida pelos trabalhadores é apropriada pelas elites? O socialismo que foi implementado no século XX também não garantiu a concretização desses ideais da revolução francesa, pois a classe dos políticos burocrata...

Divisão igualitária dos lucros

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Sou contra o estatismo e contra o privatismo. Neste sentido, sou contra o modelo capitalista atual, onde a maior parte do lucro fica apenas com um dono dos meios de produção (ou meia dúzia de sócios), fazendo com que os trabalhadores fiquem com a menor parte das riquezas, gerando desigualdade extrema (1% da população mundial tem mais riqueza que os outros 99%), e contra o socialismo marxista estatizante, onde a maior parte dos lucros ficam com políticos e burocratas — isso também se aplica a todos os modelos estatizantes, como o fascismo, nazismo, etc. Sou a favor de que as grandes empresas, indústrias, e terras, sejam geridas pelos trabalhadores, pois são eles que produzem toda a riqueza, PORTANTO, nada mais justo que eles fiquem com a maior parte dos lucros. Deste modo, sou a favor de que todo o lucro das grandes empresas seja dividido igualitariamente entre os trabalhadores, e que eles passem a ser donos dos grandes meios de produção. Quando falo de "grandes meio...

A necessidade da esquerda trabalhista rechaçar os pós-modernos

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(Na foto, uma radfem vestida de Maria encenando o aborto de Jesus Cristo) A perversão pós-moderna que se traveste de esquerda, nada mais é que um engodo que serve para degenerar moralmente uma luta essencial, que é a luta de classes. Com ideias abortistas, droguistas, e gayzistas inseridas em meio ao movimento da luta proletária, grande parte da população de trabalhadores, que no Brasil é de maioria cristã, acaba enxergando a esquerda de forma extremamente negativa, o que acaba atrapalhando na consciência de classe, chegando até mesmo a fazer grande parte dos proletários pararem nas trincheiras da extrema direita — o bolsonarismo é um dos efeitos dessa reação. Há que se fazer uma ruptura da esquerda trabalhista em relação a esses movimentos degenerados que só servem para fazer grande parte da classe trabalhadora parar nas trincheiras do adversário, caso contrário os únicos aliados da esquerda serão homossexuais, drogados, e radfems abortistas, e os contrários serão a maio...

A necessidade existencial de se iludir

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A desmistificação das ilusões conduz-nos ao nada. Em contrapartida, mostra-nos a capacidade inventiva do homem — é aí que nos vemos como criadores de valores. As ilusões são úteis no sentido de oferecerem princípios que norteiam a existência. Algumas podem impulsionar o processo de desenvolvimento, de superação e fortalecimento do homem, outras ilusões atuam no sentido inverso, servindo para adoecer a humanidade e para enfraquecê-la. Por isso, torna-se necessário identificar quais são os valores decadentes, quais são as ilusões que empobrecem, e quais são as que enriquecem e fortalecem. O niilismo, ou seja, a desmistificação da metafísica, a desmistificação das ilusões construídas, é o primeiro passo para situar o homem como criador de valores, de crenças, e de princípios que norteiam a existência. Contudo, ao chegar nesse estágio de desconstrução, é necessário dar um passo adiante rumo à transvaloração de todos os valores, caso contrário, dificilmente os homens suportariam...

A ascensão do niilismo na pós-modernidade

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A igreja católica perdeu a maior parte do poder que possuía, está agonizando, e a maioria dos fiéis não levam mais essa moral cristã a sério. Antes ela dominava o saber, os governos, e as consciências, mas a idade das trevas foi superada  — deus está morto . Com o fim do domínio da moral cristã, abriu-se um vazio no campo dos valores, e existe um perigo a espreita, perigo que talvez seja maior do que o perigo da moral cristã que privilegiava os fracos e condenava os fortes: A ascensão do niilismo  na pós-modernidade, onde os valores anteriores se despedaçaram, restando um vácuo. Lipovetsky denomina o período atual de "A era do vazio". O que se percebe é que, com a ascensão do niilismo, os fracos estão entrando em uma depressão profunda, outros estão caindo nos vícios dos mais diversos, se auto-destruindo, outros, por não terem mais nenhuma moral, estão se enveredando no crime, o que acaba por ocasionar a morte precoce, outros estão presos em uma profunda letargia...

A transvaloração de todos os valores e o arquétipo do guerreiro

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Nietzsche, ao atacar os valores cristãos e a moral estabelecida, abre caminho para o nada, ou seja, para a isenção de valores e niilismo, ou há outros valores alternativos dentro da filosofia Nietzschiana? As concepções filosóficas de Nietzsche costumam ser falsamente acusadas de propagar o imoralismo, o niilismo, e o imperativo categórico do "tudo pode". Essa distorção advém do fato de Nietzsche ser um dos maiores críticos da moral cristã. Porém, apesar de aderir uma postura crítica em relação aos valores estabelecidos, não se trata de propagar um niilismo dos valores ao destruir a moral vigente, niilismo do tipo que foi apresentado em diálogo desenvolvido no livro "Irmãos Karamazov", escrito por Dostoiévski, em que diz: "Se deus está morto, então tudo é permitido". Há pontos de convergência entre essa citação de Dostoiévski e a ideia nietzschiana de "deus está morto" — ambos esvaziam os valores que eram atribuídos a Deus, valores...